Degustação DO Ribera del Duero - Visão Geral
Publicado por Unknown em 22.6.12 com Sem comentários
A Cámara Oficial Española de Comercio en Brasil, junto com a ASEBOR (Asociación Empresarial de Bodegas acogidas a la D.O. Ribera del Duero), organizou no dia 20/06 no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo, um Showroom & Degustação com a presença de 11 vinícolas provenientes das províncias de Burgos e Valladolid, duas das quatro que compõem a região D.O. Ribera del Duero.
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Fonte: Junta de Castilla y León. Acesso em junho/2012. |
O evento contou com representantes das Bodegas
Cuevas Jimenez, Del Campo, El Lagar de Isilla, Garcia de Aranda, Martin
Berdugo, Montevannos, Pascual, Tamaral, Valduero, Viñabuena e Vinhedos la Nava,
que trouxeram ao Brasil mais de 50 vinhos para serem demonstrados e degustados.
As bodegas desta região produzem vinhos
principalmente com a uva Tempranillo, que é a principal uva da região e
conhecida localmente por Tinta del País ou Tinto Fino.
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Uvas Tempranillo da região de Ribera del Duero |
O nome Tempranillo vem de temprano, que significa cedo. A uva recebe este nome justamente por ter um ciclo de crescimento e amadurecimento curto, um pouco menor que as demais variedades da região.
Provamos também alguns brancos muito interessantes, produzidos a partir da uva Verdejo (também conhecida como Botón de Gallo Blanco, Gouveio, Verdeja, Verdeja Blanca, Verdejo Blanco, Verdelho ou Verdello), outra variedade local bastante difundida.
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Uvas Verdejo. Créditos: www.sensawine.com. Acesso: junho/2012. |
Nos próximos posts vou comentar um pouco mais sobre os produtores e seus respectivos vinhos e, por isso, gostaria de apresentar um pequeno resumo da classificação dos vinhos tintos da DO Ribera del Duero para facilitar a leitura futura.
Tintos
Jovens
Vinhos sem
estágio em madeira ou com passagem por barricas de carvalho inferior a 12 meses. Muitos produtores optam pela não passagem por madeira e liberam
seus vinhos ao mercado no mesmo ano da colheira, são os chamados vinhos do
ano.
Tintos
Crianza
Permanecem
no mínimo 12 meses em barricas. A maior parte dos produtores ainda deixa o
vinho mais 12 meses na adega antes de liberá-los ao mercado.
Tintos
Reserva
Vinhos com
36 meses de envelhecimento entre barrica e garrafa, cumprindo um mínimo de 12
meses em carvalho.
Tintos
Gran Reserva
Vinhos com
60 meses de envelhecimento entre barrica e garrafa, cumprindo pelo menos 24
meses em carvalho. A maioria dos produtores só faz estes vinhos em anos de
safras excepcionais!
Rosados
Rosados
Estivemos no evento eu e Talita, e degustamos quase todos os vinhos, tendo tido impressões muito similares sobre a grande maioria: muito bons!
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